Dados do Trabalho

Título

O emprego de anticorpos monoclonais em pacientes pediátricos portadores de asma grave: uma revisão de literatura.

Resumo

INTRODUÇÃO
Doenças alérgicas respiratórias graves, como rinite alérgica e asma, resultam de respostas imunológicas exageradas a alérgenos inalados, gerando internações hospitalares e prejudicando a qualidade de vida das crianças. Os anticorpos monoclonais são auxiliares importantes nessas comorbidades, usados em casos graves onde tratamentos de primeira linha falham. Eles inibem citocinas-chave (como IL-4, IL-5 e IL-13) e a imunoglobulina E, alterando a evolução das doenças alérgicas em pacientes resistentes a tratamentos convencionais. Este estudo analisa avanços no tratamento dessas comorbidades em crianças, buscando melhorar significativamente suas condições de saúde.
MÉTODOS
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada com a utilização de bancos de dados acadêmicos, como PubMed, Scielo e BVS, com o uso da estratégia de busca: anticorpos monoclonais AND crianças AND alergias. Foram incluídos estudos publicados nos últimos cinco anos, focados em pacientes pediátricos (idades entre 0 e 18 anos) diagnosticados com asma grave e tratados com anticorpos monoclonais.
RESULTADOS
Os anticorpos monoclonais melhoram a qualidade de vida e função pulmonar, reduzindo o uso de corticosteróides e exacerbações em crianças com sintomas de asma grave, rinite alérgica persistente e outras doenças alérgicas respiratórias graves. Medicamentos como: omalizumabe, mepolizumabe e dupilumabe foram bem tolerados em pacientes com 6 anos ou mais, já o reslizumabe, nos estudos encontrados, foi utilizado em crianças a partir de 12 anos.
CONCLUSÃO
Conforme evidenciado nos artigos analisados, os anticorpos monoclonais mostram-se eficazes e seguros para quadros de asma grave, promovendo resposta positiva ao tratamento e menor incidência de eventos adversos graves. Além disso, possibilitam uma terapia menos nociva aos pacientes do que a utilizada no tratamento convencional, aprimorando o tratamento e melhorando os resultados clínicos dessa faixa etária.

Área

Imunoterapia e imunobiológicos